Loyola se emociona com apresentação de universitários da FaculdadePrudente de Morais De Itu, inspirada no seu livro Não Verás Pais Nenhum.

Um texto da nossa grande amiga Susana!

Um dos escritores brasileiros mais consagrados dá palestra no anfi teatro da Faculdade Prudente de Morais em Itu.

Inácio de Loyola Brandão, 72 anos, nascido em Araraquara. Com 31 livros publicados, entre os quais Não Verás País Nenhum, que foi desenvolvido nos anos 70 e, editado em novembro de 1981.

Com um milhão de exemplares vendidos, após 27 anos a publicação é atual. A obra retrata um país apocalíptico de terceiro mundo. Segundo Loyola, a obra foi inspirada nos potes de vidro com água dos rios de São Paulo que viu aos 10 anos de idade, no museu do Ipiranda; num pé de Ipê envenenado por uma vizinha do bairro das Perdizes; em 4 mil recortes de jornais sobre poluição, que passou a colecionar aós saber do dia em que nevou no Saara; um circulo que desenhou com a caneta no centro da mão;E muitos outros retalhos colhidos na realidade urbana. Insentivados pela professora de língua portuguesa, Marisa Telo, alunos do primeiro ano de comunicação (jornalismo e publicidade), da FPM,desenvolveram trabalhos usando o livro de Loyola como tema. Ao assistir a apresentação dos alunos, Lyola emocionou-se ao ver sua obra recriada em cada trabalho dos jovens universitários. Bem humorado e irreverente, o autor aplaudiu e interagiu com os futuros comunicadores. A aluna de jornalismo Aparecida Susana, entregou ao escritor um texto de sua autoria onde Brandão é um personagem dentro do seu próprio livro. Após a apresentação, o escritor falou de sua vida e obra; e respondeu a perguntas da platéia.Algumas de suas frases:

“Eu era patinho feio na infância, até começar a escrever bem”.

“Loucura não existe, o que existe é sanidade mal compreendida”.

“Minha inspiração vem das anotações que faço no dia-a-dia em minha caderneta. não uso celular, não sei dirigir, só ando a pé, de táxi ou onibus vejo gente, falo com pessoas".

"Não Verás País Nenhum, nem era um dos meus preferidos, ele me surpreendeu".

"Agradeço ser jornalista, essa profissão me proporcionou conhecimentos que outra profissão não me daria para me tornar um escritor".

"Amo cinema. sou um cineasta frustrado".

Ao fim de sua apresentação que, definiu como bate papo, Loyola foi aplaudido pelos jovens que surpresos com sua jovialidade.

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